Uma tarde repleta de atividades educativas e lúdicas ao ar livre… É assim que o Grupo de Escoteiros Silva Paes realiza seus encontros. Crianças de 5 anos até jovens de 22, convivem em harmonia no mesmo espaço, mas com missões diferentes.
Com uma história que remonta a 1939, o Grupo de Escoteiros Silva Paes de Rio Grande celebra em 2025, 86 anos de dedicação ao desenvolvimento de crianças e jovens por meio de práticas ao ar livre, valores sociais, educação lúdica, auto educação, empoderamento e o aprendizado cooperativo.
O escotismo é dividido em diferentes modalidades e a do grupo Silva Paes é o modelo de base, voltada para atividades na terra, com acampamentos, trilhas, projetos sociais e exploração da natureza, desenvolvendo o gosto pela vida ao ar livre, pela sustentabilidade e pelo harmonia entre o homem e o meio.
Aprender Fazendo
As atividades do grupo são voltadas ao desenvolvimento integral dos jovens, seguindo os princípios do fundador Baden-Powell, da Inglaterra. Os escoteiros aprendem valores como lealdade, ajuda ao próximo, cortesia, disciplina e respeito à natureza, além de seguir uma hierarquia que inclui diferentes ramos de idade, desde os pequenos “Castores” (a partir de 5 anos) até os “Pioneiros”, com até 22 anos.
Cada etapa possui suas atividades específicas, que envolvem desde jogos e desafios físicos até tarefas que estimulam o raciocínio, a responsabilidade e o trabalho em equipe. “Aqui, aprendemos a ser leais, a ajudar o próximo e a sorrir na dificuldade”, destaca Gabriela Consoni.
O Escotismo utiliza ações práticas (experiências da vida real) e reflexões para facilitar o aprendizado e o desenvolvimento contínuo. O aprender fazendo mostra a abordagem prática do escotismo sobre a educação, como resultado da experiência direta.
O grupo de adultos que trabalha no Silva Paes é totalmente voluntário, composto por pessoas que dedicam seu tempo para orientar e cuidar das crianças e jovens. Para manter as atividades, eles buscam recursos por meio de projetos, editais, parcerias com empresas e eventos para arrecadação de fundos.
Com uma equipe de cerca de 100 pessoas, incluindo crianças, jovens e adultos voluntários, o grupo enfrenta limitações no número de vagas devido à quantidade de adultos voluntários disponíveis para acompanhar as atividades. Ainda assim, há uma forte vontade de ampliar o alcance, com planos de abrir novas patrulhas e fortalecer os projetos sociais.
“Nosso objetivo é atender a todos, independentemente da condição social, e continuar formando cidadãos conscientes, responsáveis e solidários”, afirma Consoni. Para isso, eles também contam com o apoio de profissionais de diversas áreas, como enfermeiros, pedagogos e especialistas em segurança, garantindo a segurança e o bem-estar de todos durante os acampamentos.
Progressão Pessoal
Enquanto fazíamos a reportagem as crianças vieram mostrar suas insígnias de conquistas, destacadas nos uniformes. Atividades como primeiros socorros, pescaria, culinária, artes, entre tantos outros, são valorizadas como conquistas pessoais, levando em conta as experiências de cada criança.
Seu variado programa de atividades, representa para as crianças e jovens uma oferta de competências que dialoga com seus interesses, dentro do qual eles escolhem o que desejam fazer. Extraindo de suas experiências pessoais, competências educativas para as diferentes etapas do seu desenvolvimento.
Saiba mais
Quem desejar conhecer mais sobre o escotismo ou colaborar com o grupo pode acompanhar suas redes sociais – @gesp_37rs ou entrar em contato para ações de apadrinhamento, que ajudam a custear uniformes, acampamentos e outras despesas.
O Grupo de Escoteiros Silva Paes reforça seu compromisso de ensinar, aprender e transformar vidas, mantendo viva a tradição de mais de oito décadas de valores e aventuras ao ar livre.
Saiba mais sobre o Escotismo no Brasil no portal https://www.escoteiros.org.br/
#PraTodosVer : imagem principal dos escoteiros posando para a foto, alguns de pé, outros sentados, com a logomarca do grupo pintada na parede atrás. Imagens secundárias de atividades em campo, com vários escoteiros, vestidos de calça bege e camisa azul, e o tradicional lenço no pescoço.
** Projeto Divulga + / Realização Instituto Cultural Filhos de Aruanda
Texto: Jornalista Sheron Nicolette – MTB 18.391
Social Mídia: @audiovisualalinepontes
Jornalista Daiane Roldão – MTB 13.960
